quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CELTAS

Eram um povo que se originou na Europa Central em algum momento por volta de 700A.E.C., e foram os primeiros a formarem uma cultura distinta nos territórios Europeus do Norte dos Alpes.
É possível traçar as origens do povo Celta tão remotamente quanto a cultura Tumulus da Idade do Bronze, a qual atingiu seu apogeu por volta de 1200A.E.C. Os habitantes desta primitiva cultura são conhecidos como o Povo dos Túmulos, mas não eram tecnicamente Celtas. Os Celtas na verdade não aparecem como um povo distinto e identificável até a época do período de Halstatt (cerca de 700A.E.C.). Antes do meio do primeiro milênio os Celtas eram completamente desconhecidos como “civilizados” no mundo Egeu/Mediterrâneo. Entretanto, por volta do século quatorze A.E.C., eles foram classificados pelos Gregos como estando entre os mais numerosos povos “bárbaros” do mundo que conhecia.







Os Celtas produziram muitos exemplos excelentes de trabalhos superiores com os trabalhos em metais e um design artístico muito complexo. A sua tecnologia demonstrava uma cultura mais avançada do que era percebida pelos Gregos e Romanos, que viam os Celtas como primitivos. Embora os Celtas pré-Romanizados não pudessem ler e nem escrever, vários aspectos da cultura Celta por si mesma, influenciou algumas das mais importantes literaturas que possuímos até hoje.


 




O historiador Romano Polybius escreveu que os Celtas de sua época possuíam vilas sem fortalezas com casas desmobiliadas. Eles, segundo informações, dormiam em palhas e seu alimento consistia principalmente de carne. Ele afirma que valorizavam o gado e o ouro, porque eles eram transportados e comercializados facilmente, adequando-se aos seu estilo de vida nômade. Diodorus e outros historiadores Gregos e Romanos revelam que os antigos Celtas eram caçadores de cabeças e praticavam sacrifícios humanos. Strabo relata que os Celtas construíam clausuras de madeira e palha nas quais sacrificavam humanos e animais. As cinzas eram em seguida espalhadas por sobre os campos e despejadas em pântanos como oferendas cerimoniais. De acordo com Strabo, esta prática sempre foi negligenciada pelos “homens sábios” conhecidos como DRUIDAS. Os historiadores antigos tem normalmente comparado o conhecimento e a sabedoria dos DRUIDAS com a dos Etruscos.











Os Celtas ocuparam uma pequena área ao norte da Itália por aproximadamente 300 anos, absorvendo a tecnologia e as crenças religiosas dos Etruscos.
Logo, os Celtas começaram a entrar em combate com os Etruscos e outros povos da Itália. Por volta de 390A.E.C., os Celtas saquearam Roma, a qual naquela época era uma cidade com muros sem segurança. As legiões Romanas foram levadas para longe, empenhadas em conflitos com os Etruscos e outros povos Italianos, deixando somente uma pequena guarnição de defensores, de modo que Roma caiu facilmente diante dos invasores Celtas. Deslocando-se para fora de Roma, o exército Celta foi pego em uma armadilha entre o exército Etrusco que se movia para o sul, e uma perseguição do exército Romano movendo-se para o norte. Seguindo-se a isto, e com perdas extremamente grandes, os Celtas batram em retirada para uma área remota ao norte da Itália.
Neste lugar permanEceram até por volta de 82E.C., quando, com a expansão do Império Romano, as legiões Romanas forçaram-nos a sair da Itália.








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